Texto: Sobre meu 2012

Oii gente, como vão? Pois é, faltando só 1 dia para o ano novo eu vim postar para vocês. Tudo bem que eu falei que só iria postar no dia primeiro, mas acho que o último post do ano tem que ser algo melhor, né? Esse post é mais pessoal, mas gostaria que vocês lessem. E participassem do post também respondendo a perguntinha no final, ok? Vamos lá?



Acho que todos sabem que em algumas vezes na vida nós passamos por turbulências e às vezes somos capazes de vence-las, outras vezes ficamos presos a isso. Mas o bom é que nós aprendemos com tudo isso. Crescemos. Sentimos saudades. Choramos. Mas, enfim, nos libertamos. E foi isso que aconteceu no meu 2012. 
Meu 2012 foi como um mar para mim. Cada turbulência foi uma onda. Você acaba de se levantar de uma, mas logo em seguida você é atingido por outra. Você tem a sensação de que você não vai se levantar. Mas agente aprende. É o que Deus quer, né? Vou contar para vocês como foi meu 2012. 

No primeiro dia do ano a minha maior inspiração da leitura e escritura foi para um lugar melhor, o meu avô. 
Tive a oportunidade de aprender muito com ele, de passar a última véspera de Natal dele junto com ele. Dia 24 de dezembro de 2011 foi o último dia que eu o vi. Ainda me culpo porque eu poderia ter visto ele mais vezes, mas por medo eu não fui. Enfim, eu tinha medo de escutar o toque do telefone porque eu sabia que era algo ruim. Na passagem do ano de 2011 para 2012 o céu se encheu de luzes e foi aí que ele teve a primeira parada cardíaca... Foi aí que Deus avisou minha mãe de que meu avô seria levado naquele mesmo dia. 
Fui para casa, dormiu eu, meu irmão e meus pais no quarto da minha mãe. Acordei com o toque do celular da minha mãe, acordei apavorada e com medo, não era notícia boa. Foi então que as seis da manhã do dia primeiro de janeiro que meu avô partiu. No mesmo dia foi o enterro. Tive que aguentar ainda mais porque passava na televisão, saia na internet, saia em jornal a notícia da morte do meu avô. Não era (não é) fácil ver essas notícias até hoje. Era o primeiro domingo do ano.

Passou um mês ou dois. Minha avó paterna (que tinha passado o Natal e Ano Novo com a minha família na Itália) chegou de viagem, e no mesmo mês, enquanto estava no médico para fazer exames por conta de inchaços no rosto, ela teve um AVC (derrame cerebral) e ficou uma semana no hospital. As consequências do AVC foi dificuldade de falar e de escrever. Lembro que era uma quarta-feira não sei se era de fevereiro ou março, minha mãe me buscou na escola e me deu a notícia que minha avó estava no hospital por conta de um AVC. Fiquei apavorada porque eu não queria vê-la partir. Mas felizmente ela não partiu. 

Nessa foto dele acima, eu estava do lado dele.

 No mesmo mês, um tio meu veio da Itália de surpresa. Ele já estava no Brasil fazia um mês, mas eu ainda não tinha o visto. Até que numa quarta-feira (dia de comemoração) nunca churrascaria, eu o vi. Depois de 3 anos. Mas foi a última vez. Ele desapareceu por alguns dias, deixando nenhuma pista de onde poderia estar. 

 Durante esse intervalo em que meu tio estava desaparecido eu fiquei no hospital porque fiz uma cirurgia para retirar um abcesso (já no comecinho de abril). E fiquei um mês indo no hospital para fazer curativo. Descobri numa segunda-feira em casa que meu tio foi achado morto no fundo de um penhasco com mais de 70 metros de profundidade. Ainda não sei o motivo, não sei se foi ele mesmo que tirou a vida dele por conta dos problemas. Até hoje não sei porquê.

Depois de algum tempo, ainda no mar, recuperando o folego perdido nas outras ondas, veio mais uma. O sonho da minha tia de ser mãe, foi meio quebrado. Ela estava grávida de trigêmeos. Um faleceu no começo da gravidez. Outro crescendo bem, mas o outro não estava crescendo. Infelizmente os bebês nasceram de seis meses e um veio a falecer (o Matia). Já o Andrea (André aqui no Brasil) está lutando pela vida (e conseguindo) e no final de janeiro vai para casa. Se quiser ver o desenvolvimento do meu priminho, é só clicar aqui, meu tio criou um blog para a família aqui no Brasil ver as fotos. 

Só comentei coisa ruim, né? Mas tudo isso me fez crescer. As boas foram que ganhei três outros priminhos de tias diferentes! Foram a Georgia, Pietro e o Andrea. Também fiquei feliz porque meu primo achou uma menina que realmente faz ele feliz. E também porque meu irmão fez 15 anos. Meus pais ficaram cada vez mais unidos. Fiz mais amizades. O blog cresceu mais e é... 
E eu espero que meu 2013 seja uma ano de muito alegria, de vitórias, de bençãos e conquistas. E eu sei que vai ser. Só quero dizer que se não fosse Deus segurando na minha mão a cada tombo que eu levasse, eu não estaria aqui. Por isso só tenho que agradece-lo.

E você? O que mais te marcou no seu 2012? Como foi 2012? O que você espera de 2013?Beijos e até 2013.